Localizado na Acadepol, o espaço guarda mais de 2.600 peças que revelam a evolução da segurança pública e da investigação criminal em São Paulo.
Espaço no Museu da Polícia Civil | Foto: Diego Bernardes
Por trás das manchetes e das séries policiais, a história da segurança pública de São Paulo está guardada em um acervo com mais de 2.600 peças. Localizado na Acadepol, no Butantã, na zona oeste da capital, o Museu da Polícia Civil, conhecido como o antigo "Museu do Crime", é uma máquina do tempo gratuita, que transporta os visitantes aos bastidores da ciência forense e das investigações que marcaram o país. Entre as “atrações”, estão desde a mala usada do famoso crime de 1928 até a evolução da balística.
Para quem pensa que a história da segurança pública se resume a manchetes de jornal e seriados de TV, uma visita ao Museu da Polícia Civil do Estado de São Paulo é uma revelação. Longe de ser apenas um depósito de relíquias, o espaço é uma viagem no tempo, levando os visitantes aos bastidores de investigações que marcaram o país.
Com um acervo de mais de 2.600 itens, o museu revela a evolução da ciência forense, das táticas policiais e dos crimes que entraram para a história. Sua origem remonta à década de 1920, quando foi criado para ilustrar as aulas da antiga Escola de Polícia. Em 1952, o local foi aberto ao público e passou a ser conhecido popularmente como “Museu do Crime”, nome que ainda desperta curiosidade e fascínio.
O ambiente é repleto de peças históricas que narram a trajetória polícia até os dias atuais. A visita é gratuita e proporciona uma experiência educativa e cultural, permitindo conhecer de perto instrumentos, documentos e registros que ajudaram a moldar a segurança pública.
Entre os casos retratados, estão histórias marcantes de assassinatos, incêndios e outros episódios que chocaram o Brasil em décadas passadas. Em resumo, o Museu da Polícia Civil é uma valiosa cápsula do tempo, repleta de cultura, memória e fatos que ajudaram a construir a história do país.
Por: Diego Bernardes
Revisado e editado por: Carol Soutto